19 de agosto de 2013

All you need is love...

All you need is love

Um dos grandes problemas da minha vida toda foi a solidão, quando eu sempre me senti sozinha apesar de estar rodeada de pessoas, o que deve ser normal para uma criança sem irmãos, sem primos e que se mudava de cidade a cada par ou trio de anos.
Com isso veio essa necessidade absurda de se sentir amada. De onde vem isso?, a gente se pergunta, e eu sei que grande parte das pessoas se sente desse jeito. É que o amor tem sido meio subestimado nesses últimos anos, qualquer um te ama duas semanas após lhe conhecer e dali um ano já nem lhe conhece mais.
Devo confessar que sou uma romântica irremediável, exagerada. As histórias mais mirabolantes e apaixonantes me agradam. Não as melosas, nem as tristes e muito menos as emocionantes: quero apenas finais extremamente felizes, por mais que, às vezes, um final feliz pareça improvável.
Me lembro do meu último animal de estimação: um pequeno camundongo, tão pequeno que era arisco e nunca demonstrou um pingo de carinho por mim. A atitude do pequeno animal sempre me intrigou, pra não dizer que me deixava chateada, e eu, cabeça oca que sou, sempre tentei conquistá-lo das formas mais atrapalhadas possíveis. Nunca consegui.
Decidi que meu próximo animal será um cão ou um gato, mas tenho até medo de ter um gato e ele não demonstrar um amor incondicional por mim.
É engraçado e dá até vergonha, mas a necessidade de ser amada faz parte do meu ser. E não só esta, como também a necessidade de amar. 
Por mais casca grossa que eu pareça (ou não) ser, eu sem amar ninguém (ou nada), provavelmente ficaria vazia demais, fria demais e até má e deixaria de ser eu. 
Quero o amor de minha família, de meus amigos, o amor do meu amor, e o amor dos meus livros, dos meus brinquedos, dos meus filmes, e os quero o tempo todo, sem cessar. 
E, para que eu consiga sustentar todos esses amores, necessito sobretudo do amor de mim mesma, por mim mesma.
Esse texto é mais uma prece para que o amor nunca falte.
É como uma vez eu li em algum lugar da vasta internet:
Amores estranhos, mas amores.

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